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OEC assina contrato de mais de 450 milhões de dólares para construir terminal marítimo do Dande

Cláudio Gomes
3/9/2021
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Foto:
DR

A empresa brasileira de construção e engenharia civil assinou esta semana, um contrato para construir um terminal marítimo representado pela Sonangol avaliado em 499 milhões de dólares.

Em comunicado, a companhia brasileira informou, ontem, quinta-feira, 2 de Setembro, que após vencer a licitação pública internacional lançada em Janeiro pela petrolífera angolana Sonangol, procedeu a assinatura do respetivo contrato para construir o Terminal Oceânico da Barra do Dande, sobre o Atlântico e a cerca de 60 quilómetros a norte de Luanda.

Avaliado em 420 milhões de euros, de acordo com a nota da OEC, o contrato inclui a conclusão do Parque de Armazenamento de Produtos Refinados e a construção de uma doca para navios, “infra-estruturas consideradas indispensáveis para a ampliação da capacidade de importação, exportação e armazenamento de derivados de petróleo" do país.

Segundo a Lusa, a construtora brasileira de obras públicas explicou que o terminal marítimo será o maior parque de armazenamento de Angola, com uma área equivalente a 22 campos de futebol, e que é uma prioridade para a economia do país africano porque permitirá aumentar significativamente as suas exportações.

O parque de armazenamento terá capacidade para 580 mil metros cúbicos de combustíveis líquidos (gasolina e diesel) e 102 mil metros cúbicos de gás liquefeito de petróleo (GLP).

A OEC acrescentou que vai iniciar as obras ainda este mês e que o projecto vai gerar cerca de 3.500 empregos directos.
Citado em comunicado, o director superintendente da OEC para África, Marcus Azeredo, afirmou que a vitória foi garantida numa licitação disputada por oito grandes empresas com actuação global e que o projecto de engenharia da companhia brasileira saiu vencedor por esta ser especializada exactamente nesse tipo de obras.

A OEC opera em Angola desde 1984, quando adjudicou o contrato de construção da central hidroelétrica de Capanda, com capacidade para gerar 520 megawatts de energia. A brasileira é também responsável pela hidroelétrica de Laúca, projeto que está por concluir e que inclui obras em habitações, autoestradas e gasodutos, e pela construção da refinaria de Cabinda, cujo contrato de 920 milhões de dólares foi adjudicado em Março.

A OEC é subsidiária integral da Novocor (novo nome comercial da Odebrecht) e atualmente oferece serviços nos segmentos de construção e engenharia no Brasil, Angola, Panamá, Peru e República Dominicana.