O anunciou foi apresentada esta semana durante uma vídeo conferência em que participaram o Presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa, e o director-geral da Organização Mundial da Saúde, Tedros Adhanom Ghebreyesus.
Segundo Angop, Ramapohsa considerou ser um “marco histórico” que dará um enorme avanço no esforço internacional para construir a capacidade de desenvolvimento do fabrico de vacinas e vai colocar África no caminho da auto-determinação.
"A África do Sul congratula-se com a oportunidade de acolher um centro de transferência de tecnologia de vacinas e de desenvolver a capacidade e os conhecimentos já existentes no continente para contribuir para este esforço", salientou o Presidente.
De acordo com a agência nacional de notícias, a Messenger RNA, ou tecnologia mRNA, instrui as células a fabricar uma proteína que gera uma resposta imunitária no organismo, criando anticorpos que protegem contra doenças.
O mRNA, lê-se, é um ingrediente chave nas vacinas Covid-19 Pfizer/BioNTech e Moderna, utilizadas pelos governos de todo o mundo.
O director-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, disse acreditar que esta foi uma grande notícia para toda a África, que tem o menor acesso às vacinas.
"A Covid-19 salientou a importância da produção local para fazer face às emergências sanitárias, reforçar a segurança sanitária regional e expandir o acesso sustentável a produtos de saúde", disse o líder da OMS.