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Os bárbaros chegam
 aos portões de Bruxelas

Bruno Faria Lopes
19/8/2019
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Foto:
DR

Os sonhos dos mais influentes populistas-nacionalistas europeus são os pesadelos dos partidos tradicionais e dos defensores do projecto europeu que nas últimas décadas conseguiu unir velhos inimigos.

O governo italiano liderado pelos populistas do Movimento 5 Estrelas e da Liga Norte já vinha criticando a política de imigração defendida pelo Governo liberal francês de Macron – mas, no início de Fevereiro, Luigi Di Maio e Matteo Salvini foram mais longe. Os dois vice-primeiros ministros italianos apoiaram os coletes amarelos, um movimento orgânico de protesto em França contra o liberalismo de Macron e a política europeia, que agitou as ruas das principais cidades. “O vento da mudança atravessou os Alpes”, escreveu Di Maio, líder do 5 estrelas, ao lado de uma fotografia publicada na rede social Twitter com os líderes dos coletes amarelos.

Paris reagiu chamando de volta ao país o embaixador em Itália, a primeira vez que tal aconteceu desde a Segunda Guerra Mundial, falando em “ataques ultrajantes” e intromissões na vida internado país. Di Maio afastar-se-ia dos militantes com que aceitara reunir-se – quando estes começaram a apelar ao recurso a força – e o Presidente italiano, um moderado, ficou com visita oficial marcada em França.

Leia mais na edição de Junho de 2019

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