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Ouro sobe 1,36% e alcança novos máximos históricos

Sebastião Garricha
1/4/2024
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O indicador acelerou para 2,5% face a Fevereiro do ano anterior e, em termos mensais, subiu 0,3%, abaixo dos 0,4% em Janeiro. Em ambos os casos, manteve-se em linha com as expectativas do mercado.

O ouro subiu 1,36% estando a 2260,16 dólares por onça nesta segunda-feira, 1 de Abril, ampliando a sua recuperação para níveis recordes à medida que os dados de inflação dos EUA, mais fracos do que o esperado, consolidaram as apostas de que o Federal Reserve (Fed) começaria a cortar as taxas de juros em Junho. 

Dados divulgados na sexta-feira, 29 de Março, mostraram que o Índice de Preços nas despesas de Consumo das famílias (PCE, na sigla em inglês) preferencial do Fed subiu 0,3% na comparação mensal em Fevereiro, desacelerando de um ganho revisado para cima de 0,4% em Janeiro, que também era a previsão de consenso. 

Enquanto isso, o presidente do Fed, Jerome Powell, citado pela TradingEconomics e a Bloomberg, sublinhou que o indicador “esteve em linha com as expectativas” da autoridade monetária e, apesar de ter sinalizado que o alívio na inflação ainda não chega para cortar juros, o optimismo manteve-se.

“Os mercados vêem agora uma probabilidade de quase 70% de que a Fed comece a cortar as taxas em Junho, fixando o preço em 75 pontos base nas reduções totais este ano. Taxas de juro mais baixas reduzem o custo de oportunidade de deter metais preciosos, aumentando o seu valor de investimento”, explica Jerome Powell.

O metal precioso tem se beneficiado de uma série de acontecimentos nos últimos meses. Por exemplo, só em Março, ganhou mais 9% à reboque das perspectivas de um alívio da política monetária e de um agravamento das tensões geopolíticas.