O Executivo aprovou nesta segunda-feira, 22, em Luanda, o Plano de Desenvolvimento do Capital Humano de Angola 2023-2037, voltado para a expansão dos sectores da educação e da formação-profissional, semanas após o PNUD ter colocado o País na 150.ª posição de um grupo de 193 Estados que fazem parte do seu mais recente estudo sobre Índice de Desenvolvimento Humano (IDH).
O Plano de Desenvolvimento do Capital Humano, que define objectivos e metas concretas a alcançar em curto, médio e longo prazos, foi apreciado e aprovado durante a reunião do Conselho de Ministros, presidida pelo Presidente da República, João Lourenço.
O documento prevê ainda a orientação do desenvolvimento e da expansão da oferta educativa e formativa segundo as reais prioridades e necessidades do mercado de trabalho e o incremento da oferta educativa e formativa que sustente o desenvolvimento de conhecimentos e competências necessárias ao sector público e ao tecido empresarial privado.
O aumento dos níveis de escolarização e qualificação da população com impacto na melhoria da posição do País em termos de desenvolvimento humano e social consta, igualmente, dos objectivos do programa.
Qualidade de vida: atrás de Cabo Verde e São Tomé e Príncipe
No Relatório de Desenvolvimento Humano 2023-2024 do PNUD (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento), referente ao ano 2022, Angola manteve a posição de 2021 (150.ª), entre os países com Índice de Desenvolvimento Humano considerado Médio.
Integram, igualmente, este nível, países de expressão portuguesa como Cabo Verde e São Tomé e Príncipe, ocupando, respectivamente, a 131.ª e 141.ª posições, à frente de Angola, apurou a E&M.