As potências ocidentais, como se pôde depreender das declarações do diplomata chinês, Zhang Bin, intrometem-se na governação dos Estados africanos enquanto cooperam, minando assim as relações económicas com outros países, acção que a China se opõe veementemente.
Para o representante do Estado chinês em Angola, as potências ocidentais difamam as relações económicas China/África. “Esperamos que os grandes países aumentem o investimento e promovam o bem-estar do continente africano, em particular de Angola.
Apesar das interferências das outras potências mundiais, continuou, a cooperação sino-angolana resultará em benefícios (verdadeiros) e interesses comuns, pois está fundada na amizade mútua entre os dois Estados.
“O nosso objectivo é promover a cooperação sino-angolana para aspectos mais pragmáticos”, disse o diplomata da principal economia asiática e uma das maiores do mundo, apenas rivalizada pela americana.
Zhang Bin minimizou a questão da dívida de Angola com a China. “No meu ponto de vista não é uma questão, porque sempre que um país quer desenvolver precisa de emprestar dinheiro. A dívida uma é questão de desenvolvimento”.