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Potências ocidentais interferem nos governos africanos

Fernando Baxi
25/3/2024
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Foto:
DR

África não deve ser lema dos blocos geopolítico das potências mundiais, disse o embaixador chinês em Angola, Zhang Bin, no encontro com a imprensa, no qual abordou a visita de João Lourenço à China.

As potências ocidentais, como se pôde depreender das declarações do diplomata chinês, Zhang Bin, intrometem-se na governação dos Estados africanos enquanto cooperam, minando assim as relações económicas com outros países, acção que a China se opõe veementemente.  

Para o representante do Estado chinês em Angola, as potências ocidentais difamam as relações económicas China/África. “Esperamos que os grandes países aumentem o investimento e promovam o bem-estar do continente africano, em particular de Angola.  

Apesar das interferências das outras potências mundiais, continuou, a cooperação sino-angolana resultará em benefícios (verdadeiros) e interesses comuns, pois está fundada na amizade mútua entre os dois Estados.        

“O nosso objectivo é promover a cooperação sino-angolana para aspectos mais pragmáticos”, disse o diplomata da principal economia asiática e uma das maiores do mundo, apenas rivalizada pela americana.

Zhang Bin minimizou a questão da dívida de Angola com a China. “No meu ponto de vista não é uma questão, porque sempre que um país quer desenvolver precisa de emprestar dinheiro. A dívida uma é questão de desenvolvimento”.