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Presidente da AIA pede ponderação na arrecadação das receitas

José Zangui
22/6/2021
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Foto:
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José Severino pediu recentemente a Administração Geral Tributária (AGT) para rever a taxa de 14% cobrada ao abrigo do Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA), propondo uma redução de sete por cento.

No entender do presidente da Associação Industrial de Angola (AIA, a estrutura económica do país e de seus empresários não suporta a contribuição actual e pode ser causa da falência de muitas empresas, que são ao mesmo tempo consumidores de bens e serviços sujeitos à tributação em sede do IVA.

Segundo referiu José Severino, o baixo poder de compra e a alta inflação fazem com que o cidadão consuma menos e os preços sejam mais elevados também face à reduzida oferta e subida da procura.

O líder associativo diz ser necessário estimular-se o consumo das famílias e, nesta equação, os impostos têm de ser mais amigo dos contribuintes. Nas jornadas comemorativas dos 10 anos da Reforma Tributária, que encerrou quinta-feira última, na Escola Nacional de Administração e Políticas Públicas (ENAPP), o líder da AIA critica um certo elitismo no "modus operandi" da Administração Geral Tributária (AGT) ao que advoga ser preciso eliminar para melhor atender o cidadão-contribuinte.

O actual peso de 23% que tem o IVA na receita global do imposto não petrolífero não faz recuar José Severino, pois entende ele que as consequências são maiores que os benefícios até aqui alcançados.

Na sua intervenção à margem das sessões de debate, o industrial recorreu a história para apontar o sucesso na arrecadação fiscal com uma maior aproximação entre o contribuinte e a autoridade tributária.