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Presidente da RDC ordena libertação de presos políticos

Cláudio Gomes
25/1/2019
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Foto:
DR

O Presidente da República Democrática do Congo (RDC), Félix Tshisekedi pediu, pouco depois da sua investidura, a libertação dos presos políticos daquele país.

Durante o primeiro discurso à Nação, Tshisekedi teve dois desmaios que marcaram o empoçamento tendo prometido aos cidadãos congoleses fazer respeitar o pleno exercício dos 'direitos fundamentais.

O quinto Presidente da RDC, avançou o Jornal de Angola, prometeu fazer uma árdua e persistente cruzada no combate à corrupção sistémica, impunidade e tribalismo, considerando-os como males a erradicar por estes estarem a devastar a Nação congolesa.

Depois de investido pelo juiz presidente doTribunal Constitucional (Court Constitucionnele), Benoit Lwamba Bindu, Félix Tshisekedi salientou a necessidade de haver uma verdadeira necessidade de separação de poderes, a pacificação do território nacional, tal como a reabilitação de todo o sistema educativo, de saúde e a valorização do capital humano local. O Chefe do Estado disse, ainda, que vai orientar o futuro ministro da Justiça para uma amnistia aos presos políticos e de consciência.

Tshisekedi garantiu construir uma nação na qual a imprensa, no seu todo, seja verdadeiramente o quarto poder, num país que pretende garantir aos seus cidadãos uma circulação de pessoas e bens efectiva eum sistema de justiça que olhe para os direitos fundamentais dos cidadãos,decline a discriminação e combata a evasão fiscal.

Entre as prioridades apontadas por Tshisekedi,além do  combate à corrupção, é a necessidade de assegurar o fortalecimento da reconciliação nacional sendo que o país tem uma forte cisão tribalista, bem como garantir que as instituições do Estado se fortaleçam e se façam respeitar. Disse ser seu desejo contribuir para a modernização do sistema político da RDC, cumprir todas as obrigações constitucionais e instalar a democracia na sua verdadeira acepção e promover a alternância do poder.

No seu mandato de cinco anos, o novo Presidente da República Democrática do Congo pretende erradicar os grupos armados nacionais e estrangeiros que perigam a paz, estabilidade e a circulação de pessoas e bens no leste do país, sublinhando ser preciso partir para uma democracia fiável, que considera necessária para os desafios de desenvolvimento que tem em vista.