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Presidente da República lamenta a morte do campeão Pepino

Cláudio Gomes
19/10/2018
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O Presidente da República, João Lourenço, manifestou, recentemente, as suas "mais profundas condolências" à família do ciclista Alberto da Silva carinhosamente chamado "Pepino".

Na sua mensagem de condolências, João Lourenço considerou o ciclista falecido no sábado (11 de Agosto), depois de ter dado entrada no Hospital Geral de Benguela com complicações respiratórias, como um “verdadeiro ícone do desporto nacional e internacional”. 

“Com profunda consternação tomei conhecimento do passamento físico do ciclista veterano benguelense Alberto da Silva, marceneiro de profissão, a quem os seus familiares, amigos e admiradores apelidavam carinhosamente de “Pepino”, salienta João Lourenço na carta.

João Lourenço reconheceu, também, que Alberto da Silva “Pepino” granjeou em vida admiração e o respeito dos angolanos a partir do momento em que, apesar da idade avançada, demonstrou a capacidade de se superar e de servir de exemplo para as novas gerações, participando em competições em que, empenhada e dedicadamente, punha à prova e excedia os seus próprios limites de resistência.

Ciclista Alberto da Silva “Pepino”

Os inúmeros títulos nacionais e internacionais conquistados ao longo da sua carreira, levaram a que João Lourenço destacasse, na referida mensagem, e de forma especial, a participação do malogrado, em 2009, nos Jogos Olímpicos da Terceira Idade, em São Francisco, nos EUA, para onde regressou quatro anos depois tornando-se campeão mundial na sua categoria.

O Titular do Poder Executivo, refere ainda, que em reconhecimento dos feitos de “Pepino” em prol do ciclismo, que o seu legado de humildade, força de vontade, disciplina, dedicação ao desporto e de amor à Pátria sirva de “exemplo” para as actuais e futuras gerações.

Para João Lourenço, as qualidades do campeão Pepino “são a melhor expressão das reais qualidades do Povo angolano”.

O veterano que faleceu vitima de doença aos 95 anos de idade, pedalou, recentemente, cerca de 34 quilómetros, em 1 hora, 44 minutos e 38 segundos, no percurso Benguela-Talamajamba, numa iniciativa inserida nas manifestações alusivas as 57 anos do início da Luta Armada.