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Presidente de Cabo Verde aponta prioridades para 2019

Cláudio Gomes
3/1/2019
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Foto:
DR

Jorge Carlos Fonseca apontou como grandes prioridades do seu país para 2019 a consolidação do crescimento económico, o combate ao desemprego e aos efeitos da seca e a luta contra a insegurança.

Segundo o Jornal de Angola (JA), o Presidente de Cabo Verde pediu, na sua mensagem de ano novo, o empenho da sociedade  para que se possa cabalmente alcançar tais objectivos.

O dirigente disse que o combate à insegurança, deve ser "frontalmente encarado com a preocupação que merece", sendo que "influencia directamente o desenvolvimento do país".

Jorge Carlos Fonseca a seca foi dos desafios que em 2018 mais preocupou o seu Executivo por ter atingido fortemente o país pelo segundo ano consecutivo.

"Mais uma vez incito as autoridades a prosseguirem com a aplicação de medidas que diminuam os impactos negativos desta realidade recorrente em Cabo Verde, reforçando o seu apoio ao mundo rural, onde vive uma grande parte da nossa população", salientou.

Jorge Carlos Fonseca destacou "a continuação da tendência de crescimento da economia verificada em2018", tendo alertado que o país pode "enfrentar o grave problema do desemprego, que continua a ser uma das grandes preocupações da população, sobretudo dos mais jovens".

"Há que adoptar políticas activas de fomento do emprego, como as que estão contempladas no Orçamento do Estado para 2019, que acabei de promulgar, e que devem ser concretizadas com muita determinação", disse.

Jorge Carlos Fonseca apontou a insegurança como a grande preocupação do Governo daquele país lusofono. "Aplaudimos muito vivamente as medidas levadas a cabo e congratulamo-nos com os resultados alcançados, mas temos de ter a noção de que o nível de insegurança, especialmente nos grandes centros urbanos, ainda é bastante elevado".

Jorge Carlos Fonseca manifestou-se também muito preocupado com o facto de "a violência contra a mulher" assumir "proporções inaceitáveis" e sublinhou que o abuso sexual de menores "continua a manchar a sociedade cabo-verdiana".