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Presidente eleito do MPLA enaltece liderança de José Eduardo dos Santos

Redacção_E&M
13/12/2021
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Foto:
DR

João Lourenço enalteceu recentemente, em Luanda, a liderança de José Eduardo dos Santos na construção da paz em Angola, tendo exortado as novas gerações a não repetirem os mesmos “erros do passado”.

Reeleito no VIII Congresso do do Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA), com 98,04% dos votos, conquistando 2.610 delegados num universo de 2.662 votantes, João Lourenço enalteceu a figura do presidente imérito do seu partido durante um discurso proferido num acto de massas que teve lugar no Estádio 11 de Novembro.

Na sua intervenção, o dirigente sublinhou que foi o MPLA que “verdadeiramente” lutou pela independência de Angola e resistiu às forças invasoras do 'apartheid', salvando África do seu “pior inimigo” – o regime do 'apartheid'.

Citado pela Lusa, o presidente reeleito na sexta-feira, 10, disse também que foi este o partido que está por detrás da construção da paz. “Essa paz foi construída pelos angolanos em geral, mas tinha de haver um líder e esse líder apoiava-se na força de um partido político”, afirmou referindo-se a José Eduardo dos Santos

Segundo a agência portuguesa de notícias, João Lourenço salientou que José Eduardo dos Santos (ex-Presidente e chefe de Estado e comandante em chefe das forças armadas), “foi magnânimo e com esse comportamento garantiu que a paz alcançada a 4 de Abril de 2002 perdurasse até aos dias de hoje”, uma paz que “tem um começo, mas não pode ter um fim”.

“Tínhamos o dever de nos reconciliarmos com todos os angolanos”, realçou João Lourenço, dizendo que evocar a história não é para andar para trás e repetir os erros do passado.

“Devemos de vez em quando, não com outros objectivos, mas apenas com intenção de dizer as novas gerações para lhes dizer: não façam o que nós fizemos. O que fizemos de bem, repitam e multipliquem, o que fizemos de errado, não façam porque as consequências podem ser muito graves”, vincou o político, acrescentando que “a luta continua, mas de outra forma”, indo agora no sentido de aprofundamento da democracia, o que deve ser feito “com sabedoria” e “com segurança.

Actualmente familiares e colaboradores próximos de José Eduardo dos Santos estão a contas com a justiça angolana, por cometimentos e suspeitas de crimes de corrupção, branqueamento de capital, entre outros.