Em nota distribuída hoje, quinta-feira, 2 de Dezembro, a Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANPG), em parceria com a TotalEnergies E&P Angola, dão a conhecer que os poços dispõem de recursos estimados em 55 milhões de barris de petróleo.  

Segundo o documento, os poços estão localizado a cerca de 150 quilómetros da costa angolana, com uma lâmina de água de entre 1.100 a 1.400 metros.

De acordo com a nota, os projectos foram lançado em 2018, e entregue dentro do prazo previsto, tendo respeitado o orçamento estabelecido inicialmente, apesar das limitações ligadas à pandemia da Covid-19.

Para o presidente em exercício da ANPG, o arranque da Fase 2 do CLOV chega no momento e com o objectivo certo, uma vez que Angola precisa de atenuar o declínio da sua produção petrolífera e de trabalhar para a aumentar num futuro próximo.

“Para nós, projectos como este são igualmente importantes porque enfatizam o compromisso dos grupos empreiteiros com Angola”, disse Belarmino Chitangueleca.

Já o presidente da TotalEnergies Exploração e Produção disse que o arranque do projecto CLOV Fase 2, alguns meses após o Zinia Fase 2, é prova dos esforços da TotalEnergies para assegurar uma produção sustentável no Bloco 17.

Para Nicolas Terraz, a estratégia da empresa passa por concentrar os “investimentos em projectos de baixo custo e que contribuam para baixar a intensidade média das emissões de GEE da nossa produção”.

"O arranque da Fase 2 do CLOV ilustra também o bom desempenho das nossas equipas, apesar da crise sanitária provocada pela Covid-19”, disse.

O Bloco 17 é operado pela TotalEnergies, com uma participação de 38%, e tem como parceiros a Equinor (22,16%), a ExxonMobil (19%), a BP Exploration Angola Ltd (15,84%) e a Sonangol P&P (5%). O grupo empreiteiro opera quatro FPSO’s nas principais áreas de produção do bloco, nomeadamente o Girassol, o Dália, o Pazflor e CLOV.