José Leiria que apresentou um panorama sobre o sistema fiscal em Angola, disse também que em conjunto com o Instituto Nacional de Segurança social (INSS), a AGT está a estudar e identificar formas de tributação mais fáceis para as micro-empresas e pessoas singulares para estas possam cumprir com as suas obrigações e deste modo dar receitas ao Estado.
O responsável que falou durante II Conferência E&M sobre Tributação, com o tema: Incentivos fiscais como factor de atracção de investimento, relativamente aos incentivos destacou a redução gradual da taxa de alguns impostos.
Um dos exemplos é o imposto industrial, até 2014 era de 35% e atualmente é de 25%, fez referência também ao perdão fiscal, que permitiu as empresas a não pagarem todas as dívidas fiscais contraídas até 2012.
José Leiria apresentou uma abordagem mais virada para os investidores e menos direcionada a estratégia interna, no âmbito das políticas de sustentabilidade do Estado, como ele próprio referiu. O Presidente do Conselho de Administração da AGT mostrou onde o Estado, do ponto de vista legal, vai buscar receitas, tendo destacado o Imposto sobre o consumo, imposto sobre o rendimento, imposto industrial, imposto sobre aplicação de capital, imposto predial, o imposto especial que se aplica sobre os bens considerados de luxo e o imposto sobre o valor acrescentado (IVA). Em relação as igrejas, na conferência ficou claro de que, os dízimos não são tributados.
Para o PCA da AGT, Angola ainda tem vários desafios, no que diz respeito as políticas de reforma tributaria e tem procurado alinhar-se as boas práticas internacionais. Neste sentido, anunciou a entrada em vigor de um novo diploma que entre outros, introduz o imposto único sobre o micro-crédito, o imposto único sobre pessoas singular e o imposto único sobre as pessoas colectivas.