Com estas novas alienações, de acordo com a Angop, que cita a comissão de negociação do Instituto de Gestão de Activos e Participações do Estado (IGAPE), o Estado poderá "encaixar" um valor global de 14 mil milhões, 015 milhões, 778 mil e 908 kwanzas.
Segundo a agência, constam do "pacote" as propostas de aquisição da Mongotal (indústria de torres metálicas), no valor de seis mil milhões kwanzas, 607 milhões, 816 mil e 20, e da Galvanang (indústria de galvanização a quente), avaliada em mil milhões, 607 milhões, 885 milhões 414 mil e 410 kwanzas.
As duas fábricas foram adquiridas pela empresa Anglobal (comércio, indústria e serviços), pode-se ler no portal da Angop.
De igual modo, acrescenta, a comissão de negociação aprovou a proposta financeira e técnica da Vedatela - (Indústria de vedações de arames), no valor de quatro mil milhões e 500 milhões de kwanzas, adquirida pela Ferpinta - Angola, e da Induplast (Indústria de sacos de plástico), no valor de mil milhões 022 milhões 548 mil 478 kwanzas e 23 cêntimos.
A quarta unidade fabril, segundo fonte ligada ao processo contactada pela Angop, foi adquirida pela empresa Angolallbox, Lda.
Quanto às restantes nove unidades industriais, as suas propostas financeiras e técnicas já estão em análise, pela comissão de negociação.
Desde 2019, o Estado angolano, no quadro do Programa das Privatizações (Propriv), vendeu 14 empresas, que permitiu a arrecadação de 31 mil milhões de kwanzas.
As fábricas privatizadas situam-se na sua maioria na ZEE-Zona Económica Especial Luanda-Bengo.
Até Dezembro deste ano, o Estado tem em agenda a privatização de outra 51 empresas, o que poderá permitir a arrecadação de pelo menos 100 mil milhões de kwanzas.
Entre os activos a privatizar constam os da Sonangol, Endiama e TAAG, os bancos de Comércio e Indústria, Angolano de Investimentos, Económico e Caixa Geral de Angola, bem como a empresa ENSA Seguros e a Bolsa da Dívida e Valores de Angola (Bodiva). A instituição aprovou quatro propostas técnicas e financeiras,