Em comunicado de imprensa divulgado ontem, terça-feira, 22, a Sonangol informa que os resultados representam um crescimento de 10% em relação ao exercício anterior, que decorre da estabilização das receitas e da forte redução de custos, implementados no âmbito da reestruturação em curso.

Segundo a Angop, citando a referida nota, os resultados líquidos foram apurados deduzidos os juros, impostos, depreciações e amortizações avaliados em 4 mil 779 milhões de Dólares.

Em 2019, esclarece a petrolífera angolana, os custos operacionais registaram uma redução de 11% e as receitas mantiveram-se estáveis.

No período em referência, escreve a agência nacional de  notícias, a Sonangol produziu cerca de 232 mil barris de petróleo bruto por dia, tendo ainda aumentado a produção de gás em seis por cento, de LNG em oito por cento e de produtos refinados em 37 por cento.

Ainda segundo o comunicado, foram produzidas 417 toneladas métricas de gás, um milhão de toneladas métricas de LNG e 2,4 milhões de toneladas métricas de produtos refinados, com a retoma das operações da refinaria de Luanda.

A empresa importou aproximadamente, 2,9 milhões de toneladas métricas de produtos refinados, para suprir o défice da produção nacional, um incremento de seis por cento face ao exercício de 2018.

A Sonangol realizou vendas de 10 mil 231 milhões de Dólares, representando uma redução de 4%, comparativamente ao ano de 2018, o que determinou o alcance dos seus resultados.

O documento da maior petrolífera nacional, salienta que o exercício de 2019, com transacções ocorridas de Janeiro a Abril, foi o último em que a Sonangol registou vendas como concessionária nacional.

Ainda no que se refere ao exercício em referência, foram realizados investimentos de mil 478 milhões de Dólares nas operações petrolíferas da empresa, enquanto os serviços da dívida representaram mil 851 milhões de Dólares.

Em 2019, realça o documento, a empresa encerrou com um stock de divida de cerca de 5 mil e 34 milhões de dólares, mais 13% em relação ao ano de 2018, pode-se ler no comunicado.

Com a apresentação das suas contas de 2019, a Sonangol conclui ter “atingido um marco histórico, com a resolução de temas que permitiram a eliminação de reservas da auditoria que perduravam há 15 anos”.