As instituições de aviação angola e moçambicana firmaram uma parceria para explorar mais destinos, no sentido de satisfazer a crescente demanda e impulsionar o desenvolvimento económico entre os dois países lusófonos.

Além disso, o memorando estabelece os termos e condições sobre os quais as partes poderão expandir e aprofundar acções de cooperação técnica e intercâmbio de conhecimento e melhores práticas, no que se refere ao desenvolvimento, modernização, operação e manutenção do sistema de aviação civil.

De acordo com o presidente do Instituto Nacional de Aviação Civil de Moçambique (IACM), João de Abreu, no âmbito do documento assinado, as Linhas Aéreas de Moçambique (LAM) poderão estender os seus voos para além de Luanda e voar para outras províncias.

O responsável sublinhou, também, que o mesmo serve para as Linhas Aéreas de Angola (TAAG), instituição que já dispõem de liberdade para estender os seus voos em mais locais moçambicanos.

“Não haverá problemas se um dia a TAAG quiser voar para a Beira ou Pemba e, na reciprocidade, tal como também não haverá problemas se quisermos voar para um dos grandes aeroportos que existem em Angola”, explicou.

Por sua vez, a PCA da Autoridade Nacional de Aviação Civil de Angola (ANAC), Amélia Kuvíngua, avançou que o documento assinado oficializa a partilha de voos entre os passageiros das duas operadoras com destino para alguns pontos de África ou do resto do mundo, onde uma ou outra companhia esteja a operar.

“As autoridades de aviação dos dois países estão a trabalhar bem alinhadas com a política da Organização Internacional da Aviação Civil (OIAC), não permitindo que nenhum país fique para trás. Com esta cooperação, vamos complementar-nos e preencher as lacunas existentes”, afirmou.