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Angolanos indiferentes a impostos mais altos para ricos a fim de acudir aos pobres - PNUD

Victória Maviluka
9/4/2024
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Foto:
DR

Pergunta de pesquisa foi se é justo tributar ricos a uma taxa mais elevada do que pessoas comuns, a fim de ajudar nos programas governamentais que beneficiam pobres

Os angolanos mostram-se indiferentes à definição de taxas de impostos mais elevadas destinadas a pessoas ricas como contributo para programas de governação voltados para cidadãos pobres, reporta o Relatório de Desenvolvimento Humano 2023-2024 do PNUD, referente ao ano 2022, consultado pela E&M.

Segundo o documento do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, recentemente divulgado, Angola e Zimbabwe ocupam, respectivamente, o penúltimo e o último lugares do grupo de países que se mostram indiferentes à tributação a ricos com impostos mais altos.

O Malawi encontra-se na primeira posição do grupo, muito próximo de integrar a lista dos quatro países (Tunísia, Senegal, Gabão e Ilhas Maurícias) cujos cidadãos concordam com a definição de taxas de impostos mais altas a ricos. 

Para a recolha de dados que serviram de base para este tópico, a pergunta de pesquisa lançada pelo PNUD foi se é justo tributar pessoas ricas a uma taxa mais elevada do que as pessoas comuns, a fim de contribuir em programas governamentais que beneficiam os pobres.

Do grupo de 34 Estados africanos inquiridos, nenhum país integra os itens ‘Discorda Fortemente’ ou ‘Discorda’ da definição de impostos mais altos a pessoas ricas.