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“As reformas reforçaram a capacidade de Angola para se ajustar a choques” - directora-geral adjunta do FMI

Victória Maviluka
26/3/2024
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Foto:
DR

Funcionária da instituição financeira internacional sublinhou que as reformas económicas que Angola está a aplicar ajudaram a reduzir as vulnerabilidades da dívida pública.

A directora-geral adjunta do Fundo Monetário Internacional (FMI), Antoinette Sayeh, afirmou que, não obstante o retrocesso registado em 2023 devido à queda do preço do petróleo e ao enfraquecimento da produção petrolífera, bem como ao fim da moratória da dívida, as reformas implementadas no País “reforçaram a sua capacidade para se ajustar” a estes choques.

“Medidas iniciais de prudência fiscal e ajustamento cambial em 2023 ajudaram Angola a conter o impacto destes desenvolvimentos adversos e a evitar um aumento mais acentuado da dívida”, realçou Antoinette Sayeh.

Numa nota sobre o balanço da sua visita recente a Angola, a directora-geral adjunta do FMI sublinhou que as reformas económicas que Angola está a aplicar ajudaram a reduzir as vulnerabilidades da dívida pública, melhorar o clima de negócios e permitir a retoma do crescimento.

"Olhando para o futuro, acreditamos que a dinâmica da reforma precisa de continuar, tanto para reduzir ainda mais as vulnerabilidades da dívida como para diversificar a economia”, afirmou.

A funcionária da instituição financeira internacional especificou que a estratégia deve passar por levar a dívida pública para “níveis mais seguros”, mobilizando receitas internas e melhorando a qualidade da despesa, nomeadamente em áreas sociais como saúde, educação e protecção social direccionada.