De acordo com informações publicadas esta semana pelo Jornal de Angola, a intensão da empresa que se dedica à produção de equipamentos para as forças de defesa e segurança, resulta de uma parceira estabelecida com a empresa angolana Alaide Têxtil, viabilizada através da Câmara de Angola-Turquia.

Conforme escreve o único diário nacional, os empresários turcos pretendem, caso se concretize tal intensão, adquirir a matéria-prima (tecidos e outros) localmente, desde que haja capacidade interna instalada para atender a demanda de produção.

Por sua vez, o ministro da Indústria e Comércio, Victor Fernandes, que recebeu, em audiência ambas as partes interessadas no processo, manifestou o interesse do país em acolher todo tipo de investimentos desde que estes venham ajudar o governo a alavancar o processo de diversificação da sua economia, aumentar a oferta de empregos e captar divisas.

Num outro encontro, o mesmo ministro recebeu em audiência a embaixadora da Índia em Angola, Pratibha Parkar. No encontro, a diplomata manifestou a intenção dos empresários do seu país participarem no concurso público de privatização de algumas empresas nacionais.

Segundo a embaixadora da Índia em Angola, Pratibha Parkar, trata-se de uma vontade que se enquadra na visão do Governo indiano de diversificar a sua presença na economia angolana, actualmente muito dependente do sector petrolífero.

Victor Fernandes disse, neste sentido, que Angola está na fase de alteração daestrutura económica, razão pela qual “gostávamos que os empresários indianosvissem o nosso país como um bom espaço para investimento, porque estamos acriar as melhores práticas para atrair os melhores empresários que possaminvestir cá fora do sector do petróleo”.