Linda Thomas-Greenfield, embaixadora dos EUA nas Organização das Nações Unidas (ONU), justificou a decisão norte-americana, culpando o Hamas pelo atraso na aprovação de uma resolução de cessar-fogo.
“Não concordámos com tudo na resolução”, disse para mais adiante alegar que algumas recomendações norte-americanas foram ignoradas, incluindo o pedido de condenação do grupo palestiniano (Hamas).
Para a diplomata norte-americana na ONU, a libertação dos cativos levará ao aumento da ajuda humanitária no enclave costeiro sitiado.
Passados quase seis meses, apurou a E&M de especialistas internacionais, os EUA usaram o poder de veto contra as resoluções do Conselho de Segurança da ONU, relativamente à condenação de Israel no confronto contra o Hamas que vitimou mais de 30 mil palestinos na Faixa de Gaza.
A votação ocorreu sob apelos internacionais para pôr fim ao conflito que dura meses, num momento em que as forças israelitas atacam a Faixa de Gaza com uma das campanhas mais destrutivas, quando as condições humanitárias atingem níveis críticos.
Os 14 membros do Conselho de Segurança da ONU votaram a favor da resolução que determina a cessação imediata das hostilidades em Gaza.
As resoluções do Conselho de Segurança, à luz do direito internacional, são sempre vistas como vinculativas para todos os Estados-membros das Nações Unidas.