Mário Caetano João proferiu tal declaração no encerramento do segundo “Fórum de Negócios Angola-União Europeia”, realizado em Luanda, a 17 de Novembro de 2023, centrado nas cadeias de valor estratégicas do agronegócio e das pescas, nos sectores da digitalização, transportes – logística, energia verde e matérias-primas críticas.    

A pretensão do Executivo, de acordo com as declarações do ministro do MEP, visa reverter a situação que faz de Angola uma plataforma logística de importação por causa de guerra civil, o que provocou a queda da produção nacional em níveis mínimos.

Os objectivos preconizados por Angola, neste âmbito, segundo o auxiliar do Titular do Poder Executivo (para Economia e Planeamento), serão materializados porque o País contará com o apoio da União Europeia.

“Tivemos a oportunidade de negociar este acordo que nos vai apoiar a melhorar o nosso ambiente de negócios”, disse Mário Caetano João para mais adiante aludir que a cooperação com a União Europeia tornará a economia angolana sustentável, no sentido de que haja um contínuo reinvestimento no País.

“Global Gateway” garante 300 mil milhões de euros

Um dos destaques do segundo “Fórum de Negócios Angola - União Europeia” foi a assinatura do acordo de facilitação de investimento sustentável (AFIS). De acordo com os signatários, é o primeiro a ser assinado entre a Comissão Europeia e um país ao nível global.

O acordo, segundo ainda os signatários, promove investimentos a longo prazo e representa o compromisso mútuo no reforço das relações económicas entre as duas regiões (União Europeia – África).              

A natureza do acordo envolve um pacote de investimento África-Europa com aproximadamente 150 mil milhões euros, dedicados ao reforço da cooperação com parceiros africanos.

De acordo com a informação obtida no evento, a estratégia “Global Gateway”, lançada pela Comissão Europeia e o Alto Representante da União Europeia, em 2021, mobilizará 300 mil milhões de euros em investimentos, através de uma abordagem “Team Europe”.

O “Team Europe” vai reunir a União Europeia, os Estados-membros, as instituições financeiras e de desenvolvimento para que os investimentos tenham um impacto transformador em África.