Como se diz em linguagem automobilística, a Huawei já pode ser vista pelo espelho retrovisor da sul-coreana Samsung, até agora a primeira fabricante de smartphones do planeta. Esta aproximação deve-se ao facto de a Samsung ter visto reduzido o seu volume de vendas no primeiro trimestre de 2019, altura em que a Huawei aumentou o seu em cerca de 50%. Este, um acontecimento espectacular.
Em certa medida, factos como estes ajudam-nos a melhor entender o conflito que, desde 2016, estourou entre o Governo norte-americano e a fabricante chinesa, com auge de mediatização quando a directora financeira da Huawei, Meng Hanzhou, filha do fundador empresa, Ren Zhengfei – ex-oficial do Exército Chinês -, foi detida em Vancouver, no Canadá, a pedido das autoridades norte-americanas, num voo de conexão.
Aparentemente, as razões que ditaram a detenção da senhora Meng Hanzhou são as seguintes: i) suspeita de te rviolado sanções impostas pelos EUA ao Irão e à Coreia do Norte, utilizando paratal uma subsidiária, a Skycom; ii) questões de segurança nacional, uma vez que os últimos equipamentos produzidos pela empresa chinesa podem conter tecnologia capaz de espionar a segurança dos EUA.
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