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LUANDA. Especialistas da indústria espacial discutem contributo do sector para combate à pobreza em África

Victória Maviluka
1/4/2024
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Foto:
DR

Conferência vai contar com a participação de governos africanos e de países de outros continentes e chefes de agências espaciais nacionais e NewSpace.

‘NewSpace África 2024’ é como se designa o fórum que vai reunir, em Luanda, de 2 a 5 de Abril do corrente ano, especialistas das maiores agências espaciais do mundo.

Na sua terceira edição, a conferência vai juntar, na capital angolana, mais de 400 delegados oriundos de 46 países, que vão discutir ‘O papel do espaço na redução da lacuna de pobreza em África’.

Co-organizado pela Space in Africa, Comissão da União Africana e Gabinete Nacional de Gestão do Programa Espacial de Angola (GGPEN), o fórum visa explorar soluções espaciais inovadoras para resolver as desigualdades sociais em todo o continente e impulsionar estratégias de desenvolvimento e contribuição para reduzir a lacuna de pobreza em África.

A conferência ‘NewSpace África 2024’ será, igualmente, uma oportunidade para se aprofundar os avanços em diversos aspectos da indústria espacial e de satélites africana. 

Estes avanços, refere o Jornal de Angola, visam melhorar os sectores da agricultura, segurança e defesa, comunicação, resiliência climática e saúde, incentivando, em última análise, o desenvolvimento de infra-estruturas.

O evento vai contar com a participação de 257 organizações, incluindo funcionários de governos africanos e de países de outros continentes, chefes de agências espaciais nacionais e NewSpace.

Durante os quatro dias da conferência, 28 organizações da indústria espacial global vão realizar uma exposição, entre as quais a Administração Nacional de Aeronáutica e Espaço (NASA), a Agência Espacial Europeia (ESA), a Academia Chinesa de Tecnologia Espacial (CAST) e a Airbus Defense and Space.

Angola, país anfitrião, tem dado passos na sua política de inserção no mercado espacial, com o realce para o lançamento, em Outubro de 2022, a partir do Cosmódromo de Baikonur, no Cazaquistão, do seu satélite, o Angosat-2, desenhado e construído com a participação directa de especialistas russos e angolanos.