A Campanha eleitoral para todos os partidos e coligações termina hoje (22), depois de uma jornada intensa de actividades de mobilização de militantes e sensibilização de eleitores.  Amanhã (23) é dia de reflexão. E quarta-feira, 24, é o dia do voto. A maioria dos partidos anteciparam o encerramento no último fim de semana, como é o caso do MPLA.

No passado dia 20 (sábado) o partido no poder fez o seu encerramento da campanha eleitoral em  Luanda, onde os comités de todos os municípios fizeram-se presente no acto político de massa. Mais de 1000 autocarros, entre públicos e privados, turismos e carrinhas foram mobilizados para assegurar o evento, que foi agendando por volta das 9h. O candidato à presidência apareceu às 11h e só começou a discursar 30 minutos depois.

Naquele momento, militantes e simpatizantes do partidos já estavam aturdidos com a demora e com o desejo de ver o líder a fazer discurso de fecho do marketing político. Ainda naquele momento, verificou-se até desmaios de duas senhoras, aproximadamente de 31 e 45 anos de idade, por insuficiência de ar. Eram apertos atrás de apertos, uma população de apoiante estimado em mais de milhão.

A abertura foi presidida pelo Secretário Geral do MPLA em Luanda, Bento Joaquim Bento, onde apelou e reiterou aos participantes o voto no nº 8 no boletim de votação, enfatizando o slogan: “A luta continua e a vitória é certa” . Seguiu-se o hino emblemático do partido. João Lourenço foi recebido com uma forte agitação e todos entoavam: viva ao presidente, o pai da nação! O candidato João Lourenço esteve ladeado, à sua directa pela Vice-presidente do partido,  Luísa Damião, e à sua esquerda pela sua esposa, a primeira Dama Ana Dias Lourenço.

Na sua primeira intervenção, o presidente do MPLA, João Lourenço, defendeu maior atenção à família, por considerá-la o núcleo principal para qualquer sociedade, em particular, a angolana, e a africana, de modo geral, desempenhando um papel importante para forjar o homem.

Ao discursar no encerramento da campanha eleitoral, no Largo do distrito do Camama, em Luanda, o líder dos camaradas, disse, "se quisermos desenvolver o país, temos que prestar atenção à família". O  Estado, prosseguiu, definiu políticas de promoção e protecção da família angolana. Caso vença o pleito, reforçou, o Governo vai continuar a desempenhar o trabalho que tem vindo a fazer em prol das famílias e da economia.