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Número de trabalhadores chineses em África reduz 66,4% em 2022

Sebastião Garricha
21/3/2024
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Foto:
DR

Em 2022, por exemplo, a Argélia, Angola, Egipto, Nigéria e a República Democrática do Congo (RDC) registaram o maior número de trabalhadores chineses no continente.

O número de trabalhadores chineses em toda a África caiu para o seu nível mais baixo, saindo de um recorde de 263.696 atingido em 2015, para cerca de 88.371 em 2022, segundo dados do Gabinete Nacional de Estatísticas da China.

Em 2022, de acordo com documento que citamos, a Argélia, Angola, Egipto, Nigéria e a República Democrática do Congo (RDC) tinham o maior número de trabalhadores chineses no continente. 

A Argélia, por exemplo, tinha mais de 91 mil trabalhadores chineses em 2016, enquanto Angola teve um pico de 50 mil. No entanto, estes dois países registaram de longe a maior queda em 2022, restando apenas cerca de 7.000 trabalhadores em cada país.

A Iniciativa de Investigação China-África, da Universidade Johns Hopkins, que analisou dados de 2009 a 2022, atribuiu a redução a vários factores, incluindo a queda dos preços do petróleo e a redução da Iniciativa Cinturão e Rota, que inicialmente viu milhares de chineses serem enviados por todo o continente para trabalhar em grandes projectos de infra-estruturas.

Contrariamente, a contagem de trabalhadores chineses no Egipto aumentou para 7.000 em 2022, contra aproximadamente 2.000 antes da pandemia. A RDC também viu o seu número aumentar para mais de 8.000 em 2022, contra cerca de 3.000 em 2012. O Zimbabué manteve um nível consistente de cerca de 1.000 trabalhadores chineses nos últimos quatro anos, descreve o documento.