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“Um gestor deve preocupar-se com a preservação da imagem”

Pedro Fernandes
22/4/2020
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Foto:
Carlos Aguiar

Nasceu na cidade do Luena, província do Moxico, a 11
de Março de 1981. António Carlos Cambuta é Mestre em Governança e Gestão Pública com experiência em Análise de Políticas.

Nos últimos cinco anos, Carlos Cambuta realizou três pesquisas de impacto social: i) a situação da educação formal no município de Quiçama; ii) o Orçamento do Estado para os Sectores Sociais e, iii) a Implementação do Programa de Alfabetização e Aceleração Escolar na província de Malanje.

Enquanto trabalhava como Oficial de Programa
 da ADRA, também coordenou 25 projectos focados no desenvolvimento rural e tem compartilhado os resultados desses projectos dentro e fora do país.

Assume a liderança da ADRA num contexto económico e social adverso. Que estratégia de gestão adopta para ter sucesso nesta jornada?

É fundamental estar focado nos resultados, um aspecto inerente à necessidade de se colocar em primeiro lugar as prioridades insubstituíveis que a instituição define. Devemos, acima de tudo, estar motivados pelo trabalho, questão de extrema importância para enfrentar barreiras e desafios. Outro elemento, mas não menos importante para a gestão em tempos difíceis, é a preocupação com os valores da ética e da moral. Um gestor, independentemente do escalão, deve preocupar-se com a preservação da sua boa imagem, sob pena de colocar em risco a sua trajectória profissional. Este elemento que acabo de citar constituem o meu pilar de gestão com os quais enfrento desafios.  

A maior preocupação de um gestor é ver concretizados os objectivos da instituição que dirige. Paralelamente às responsabilidades que tem na ADRA, qual é a sua maior ambição pessoal?

A maior ambição da minha vida está ligada ao aprofundamento das bases da minha formação. Tenho formação em Governança e Políticas Públicas, e estudo questões relacionadas com políticas de educação e de agricultura. Ambiciono cada vez mais o contacto com as comunidades, principalmente aquelas abrangidas pelos projectos da ADRA.

Pela sua formação, sente-se elegível e acessível para um cargo político?

Sempre gostei de trabalhar na concepção de políticas e nisto gostaria de continuar a trabalhar. Porém, se vier a ter oportunidade para desenvolver em áreas do meu domínio profissional e de formação, acredito que sim, principalmente aqueles ligados à área social. Gosto de criar e inovar projectos.

Leia mais na edição de Abril de 2020

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