Os dados constam dos principais indicadores do sector, referente ao Iº Trimestre de 2022, publicado recentemente pela Agência Angolana de Regulação e Supervisão de Seguros que dão conta que os custos com os sinistros ficaram na ordem dos 19,3 mil milhões de kwanzas, com cerca de 20% no ramo Vida e pouco mais de 28% no ramo Não Vida, enquanto que os prémios brutos emitidos atingiram cerca de 95, 8 mil milhões de kwanzas, em 2022, contra os cerca de 70,1 mil milhões de kwanzas registados no mesmo período de 2021.

Quanto a produção, nos ramos Vida e Não Vida a ENSA lidera o ranking das seguradoras, com 50,63% de quota de mercado, seguida da SANLAM com 15,00% enquanto que a Nossa Seguros está em terceiro lugar com 12,80%.

Fundos de pensões

Segundo os dados da ARSEG, as contribuições das entidades gestoras dos fundos de pensões atingiram cerca de 117 mil milhões kwanzas em 2022 e 21 mil milhões de kwanzas no mesmo período de 2021.

Por sua vez, os benefícios pagos por tipo de pensões atingiram cerca de 22 mil milhões de kwanzas no Iª trimestre de 2022 em comparação ao mesmo período de 2021, com aproximadamente 12 mil milhões de kwanzas, com destaque para a velhice, pré-reforma, invalidez, viuvez, orfandade e remição.

No campo da mediação de seguros, os prémios directos cifraram-se em 3 mil milhões de kwanzas, registando um decréscimo em relação ao ano de 2021 quando atingiu cerca de 14 mil milhões de kwanzas, com predominância para os ramos Não Vida, Doenças e Acidentes.

Já as comissões de seguros directo chegaram aos 287 mil milhões de kwanzas, mais uma vez no topo da tabela o ramo Não vida, nomeadamente Doenças e Acidentes, enquanto que neste período foram registadas 1.177 apólices contra 4.784 em 2021, com os ramos Acidentes, Automóveis, transportes e Doenças a liderar a tabela.

Acresce a isso que, o sector segurador contribuiu com 2,22% do PIB no I trimestre de 2022.