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Enxurradas da madrugada em Luanda «sem grandes estragos». Vêm aí mais chuvas, avisa INAMET

Redacção
6/2/2024
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Foto:
Isidoro Suka

Enxurradas que se abateram sobre Luanda aconteceram durante a noite e madrugada, o que ajudou a evitar incidentes maiores.

Luanda ‘acordou’, nesta terça-feira, 06, com impacto das fortes chuvas que se abateram durante a madrugada. No rescaldo destas enxurradas, várias ruas da capital do País registaram inundações e trânsito condicionado. O relatório matinal das acções dos efectivos do Serviço de Protecção Civil e Bombeiros (SPCB) aponta para ausência de vítimas humanas e de desabamentos de casas resultantes das últimas chuvas em Luanda.

“Continuamos a recolher dados. Felizmente, até aqui, não registámos quaisquer situações de mortes, feridos e desabamentos de casas”, relatou a porta-voz do SPCB na capital do País, Maina Denise Panzo.

À revista Economia & Mercado, a Inspector bombeiro explicou que o facto de as enxurradas terem acontecido durante a noite e madrugada ajudou a evitar incidentes maiores: “Temos dito que as chuvas de noite e madrugada são sempre menos desastrosas, porquanto acontecem normalmente longe da movimentação das pessoas”.

Mais chuvas a caminho…

Fazendo fé nas máquinas à disposição do Instituto Nacional de Meteorologia e Geofísica (INAMET), a parte Norte do País, na qual se insere a província de Luanda, deve registar, nesta quarta-feira, 07, novamente chuvas, a manifestarem-se com intensidade fraca à moderada.

À E&M, Gomes Muanza, que coordena o Departamento de Vigilância Meteorológica do INAMET, avançou que, nas próximas 24 horas, estão previstas, na parte Centro (Benguela, Huambo e Moxico), chuvas com intensidade moderada, podendo ser localmente fortes nas províncias de Benguela e Huambo; para Moxico, estão previstas chuvas com intensidade fraca à moderada.

“Na parte Sul, onde estão as províncias do Namibe, Huíla, Cunene e Cuando Cubango, prevêem-se, nas próximas 24 horas, chuvas com intensidade moderada, podendo ser localmente fortes nas províncias da Huíla e do Cunene; e com intensidade moderada para o Namibe e fraca à moderada para o Cuando Cubango”, descreveu o engenheiro Gomes Muanza.