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Fim-de-semana violento: 23 mortes, oito das quais por descargas atmosféricas

Victória Maviluka
19/2/2024
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Foto:
DR

Serviço de Protecção Civil e Bombeiros registou, em todo o País, no último fim-de-semana, 62 ocorrências diversas, mais 20 em relação ao período anterior.

Um fim-de-semana com quadro de sinistralidade “bastante preocupante”, como o descreveu o porta-voz do Serviço de Protecção Civil e Bombeiros (SPCB): em todo o País, foram registados, neste final de semana, 23 mortos, mais nove em relação ao período anterior.

Referindo-se ao habitual relatório do fim-de-semana, o superintendente Félix Domingos informa que, das vítimas mortais, oito foram por descargas atmosféricas, que se registaram com maior incidência nas províncias da Huíla, Bié, Huambo e Benguela.

No total, o SPCB registou, em todo o País, 62 ocorrências, mais 20 em relação ao fim-de-semana anterior, com realce, igualmente, para acidentes de viação, afogamentos e suicídios.

“Este final de semana foi bastante preocupante naquilo que é a nossa caracterização da situação operativa, porque tivemos um registo bastante alto em termos de ocorrências. É uma situação que nos preocupa na sua generalidade, porque, quando falha o mecanismo de prevenção, naturalmente, somos chamados a intervir. Vamos trabalhar no reforço das medidas preventivas para que possamos reduzir significativamente estes números da sinistralidade”, disse Félix Domingos, falando à Rádio Nacional de Angola (RNA).

Como recomendações, o porta-voz do Serviço de Protecção Civil e Bombeiros alerta a população residente sobretudo nas províncias com registo frequente de descargas atmosféricas a evitar abrigo debaixo de árvores, manter desligados os equipamentos eléctricos ou electrónicos, de modo a evitar a atracção de raios.

Aconselhou ainda a observância das medidas de segurança, como atenção às placas de sinalização e realizar banhos em zonas com cobertura de bombeiros nadadores-salvadores.

Em relação a suicídios, instou as famílias a adoptarem mecanismos de diálogo, por forma a apurar os traumas que têm estado a afectar os seus membros e, deste modo, evitar situações trágicas.

“Estamos a falar de um quadro semanal com uma média de três suicídios por enforcamento, de pessoas com idades compreendidas entre os 14 e os 40 anos de idade, ou seja, são jovens que têm estado a colocar fim às suas próprias vidas”, alertou o superintendente Félix Domingos.