Emmerson Mnangagwa, Presidente do Zimbabwe, rejeitou as alegações que apontam para a pretensão de concorrer a um terceiro mandato presidencial, contra o previsto na Constituição do país.

Citado pela imprensa local, Mnangagwa afirmou que não existe qualquer intenção da sua parte e nem da do seu partido, a ZANU-PF, de violar a lei magna.

A Constituição do Zimbabwe, aprovada em 2013, limita o exercício de Presidente da República a um máximo de dois mandatos de cinco anos cada.

Emmerson Mnangagwa, agora com 81 anos, assumiu a presidência provisória do Zimbabwe em Novembro de 2017, regressado de um exílio de duas semanas na África do Sul, após ter sido demitido do cargo de vice-presidente do país pelo então Presidente Robert Mugabe.

Mugabe, falecido dois anos depois, foi forçado a demitir-se da presidência, por conta de um golpe de Estado protagonizado por militares, que permitiu o regresso ao país e a ascensão de Emmerson Mnangagwa.

O actual Presidente do Zimbabwe, que persegue um plano de democratização do país após os longos 37 anos de poder de Robert Mugabe, assumiu a liderança definitiva do Zimbabwe nas eleições de 2018 e foi reconduzido no pleito de 2023.