“Acredito que todos temos um lado infantil. E esse meu lado infantil desperta quando estou junto de crianças. Sou apaixonada por elas, com quem adoro brincar, e foi por isso que escolhi a Pediatria. Durante o meu estágio, vivi um episódio que me marcou muito e que foi determinante na escolha desta linda especialidade. Nessa altura, tive uma doente de dois anos que estava internada na secção dos malnutridos, admitida por má nutrição severa. Cuidei dela como se fosse minha, apesar de cuidar com amor e carinho todos os doentes sob a minha responsabilidade. Quando teve alta, recomendei à mãe que voltasse à consulta de reavaliação. Infelizmente, tal não aconteceu. Tempos depois, num dia em que eu estava de Banco, essa menina chegou às urgências com um quadro clínico deteriorado e não foi possível salvá-la. Chorei-a como se fosse uma filha. E tive a certeza que queria ser Pediatra!(…)”

Leia o artigo completo na edição de Junho da Economia & Mercado.