Há um ano, a empresa canadiana Lucara Diamond Corporation viu a cotação das suas acções em Bolsa subir quase 70%, depois de ter anunciado a descoberta de três diamantes de tamanho e qualidade excepcionais numa das suas minas no Botswana. O dado mais interessante, no entanto, é que estes diamantes, do tamanho de uma bola de ténis, foram extraídos por robôs capazes de operar a uma profundidade que os humanos não conseguem alcançar de forma alguma. O que aqui importa sublinhar é que este não é um caso isolado no que toca ao sector da mineração no Botswana.
Os robôs estão a ocupar progressivamente o lugar dos humanos e a deixar as organizações representativas dos trabalhadores sem saberem como lidar com este tipo de situação. Dimpho Nyambe, líder sindical no Botswana, reconhecia, recentemente, que “os sindicatos adquiriram, ao longo dos anos, uma capacidade negocial que sempre esteve ligada a questões como salários e horários de trabalho”.
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