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“Erros de base” travam desenvolvimento dos pólos industriais

Pedro Fernandes
15/3/2019
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Foto:
Carlos Aguiar e JA Imagens

Debilidades nas infra-estruturas de base (energia, água, telecomunicações e estradas) travam a plena utilidade e desempenho das empresas instaladas nos 20 pólos de desenvolvimento industrial do país.

O governo angolano aprovou, em 1998, no âmbito do Plano Director de Industrialização do país, a criação dos Pólos de Desenvolvimento Industrial (PDI) de Viana (Luanda) e de Catumbela (Benguela) por meio da Resolução no 4/98 de 27 de Março. Com este instrumento, iniciou-se a Política de Desenvolvimento Industrial através da criação de pólos industriais.

No entanto, constrangimentos no acesso por estrada aos pólos industriais, a falta de energia eléctrica, debilidades nas telecomunicações, bem como a ausência de água canalizada, “afugentam” investidores interessados pelos espaços, o que trava a real política de desenvolvimento dos pólos perspectivada nas resoluções aprovadas pelo Executivo naquela altura.

“As empresas enfrentam grandes dificuldades, especialmente no acesso à água e à electricidade. Todas as empresas usam gerador como fonte alternativa. A rede pública de electricidade existe, mas o problema é o fornecimento regular da corrente. Há indústrias que trabalham 24h/dia e qualquer interrupção compromete a produção e provoca custos enormes que, em alguns casos, podem ultrapassar os 10% do volume de negócios”, refere o CEIC.

Leia mais na edição de Março de 2019

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