O resultado líquido do Banco Angolano de Investimentos (BAI) aumentou 40% no primeiro semestre de 2022, para 40 mil milhões Kz, face aos 29 mil milhões Kz no período homólogo.

O resultado foi influenciados pelo crescimento da margem financeira em 15% e pela redução dos gastos com provisões e imparidades em 92%, segundo o relatório e contas do 1º semestre da referida instituição financeira, a que a E&M teve acesso.

O rácio “cost-to-income” (custos face aos proveitos) do BAI foi de 63,3% no final do primeiro semestre, um valor elevado que, no entanto, compara desfavoravelmente com os 55,51% no período homólogo de 2021. O agravamento deveu-se, maioritariamente, pelo aumento dos custos com pessoal em 52%.

O crédito bruto neste banco registou uma redução de 25% para 502 mil milhões Kz, sendo 342 mil milhões Kz os créditos concedidos às empresas, enquanto os restantes 160 mil milhões Kz representam os créditos concedidos aos particulares.

Os depósitos também caíram, mas a um nível de 3% para 2,44 biliões Kz em Junho de 2022, dos quais cerca de 66% pertence às empresas e 837 mil milhões Kz representam os clientes particulares.

Até ao primeiro semestre do ano em curso, o BAI registou 1.773.277 clientes activos, mais 10% do que em Junho  do ano passado, sendo 82.743 empresas e 1.690.534 particulares.