Os empreendedores do sector tecnológico defendem que os bancos precisam de pensar cada vez mais digital para acelerar o processo de digitalização dos meios de pagamento no país. A sua expectativa é a de que se criem as condições para o pleno funcionamento do e-commerce em Angola, suportado por uma solução local.

Carlos Baptista, director-geral da Ingresso Prático, empresa que vende bilhetes de eventos online, considera que os pagamentos em dinheiro ou por via electrónica são úteis, mas pouco funcionais, diante da revolução tecnológica que se vive. O empresário defende que o facto de os pagamentos online estarem em fase embrionária em Angola condiciona o desenvolvimento dos negócios digitais.

Critica também o facto de muitos agentes económicos se verem impedidos de realizar determinadas transacções por não estarem domiciliados em bancos específicos, pois nem todas as instituições bancárias têm soluções de pagamento online de serviços. Na sua visão, essa limitação “não dinamiza absolutamente nada a economia e, pelo contrário, os usuários acabam dependentes destas instituições”.

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