3
1
PATROCINADO

Política económica retrai actividade económica em 2024

Fernando Baxi
8/1/2024
1
2
Foto:
ISTOCKPHOTO

O Executivo reconhece que o ano 2024 encerra um conjunto de desafios para as famílias e empresas, perante uma conjuntura internacional caracterizada pelo abrandamento económico.

Os indicadores macroeconómicos (divulgados recentemente) sugerem que a economia angolana passará por momentos desafiantes no presente exercício económico (2024), sobretudo nos três primeiros meses do ano.

A actividade económica arranca de forma retraída, face à política monetária (restritiva) adoptada pelo Banco Nacional de Angola (BNA), no último trimestre de 2023. A subida da taxa básica de juro foi a medida mais impactante da Autoridade Monetária do país.

O aumento da Taxa BNA (18%) (justificou o governador do BNA, Tiago Dias) visou conter o descontrolo da inflação na economia, após um período de estabilidade macroeconómica proporcionada pelo sector petrolífero, principal 'beneficiário' do conflito militar na Europa do Leste.

A equipa económica (antes liderada por Manuel Nunes Júnior) chegou a refutar a ideia de que (a efémera) estabilidade macroeconómica daquele momento era resultado dos frutos do sector petrolífero, face ao conflito russo-ucraniano, como defendeu o economista Heitor Carvalho.          

José de Lima Massano (na altura governador do BNA) contrapôs o argumento do director do Centro de Investigação Económica da Universidade Lusíada de Angola (CINVESTEC), Heitor Carvalho, alegando que a estabilidade era resultado das políticas adoptadas pelo Executivo.  

Leia o artigo completo na edição de Dezembro, já disponível no aplicativo E&M para Android e em login (appeconomiaemercado.com).

Economic policy shrinks economic activity in 2024  

The government admits that 2024 holds a number of challenges for families and companies, in the face of an international environment characterized by an economic slowdown

(Recently released) Macroeconomic indicators suggest that the Angolan economy will go through challenging times in the current financial year (2024), especially in the first three months of the year.

Economic activity is off to a slow start, given the (restrictive) monetary policy adopted by the National Bank of Angola (BNA) in the last quarter of 2023. The increase in the basic interest rate was the most significant measure taken by the country's Monetary Authority.

The increase in the BNA rate (18%) (justified by the BNA governor, Tiago Dias), was aimed at containing the lack of control of inflation in the economy, after a period of macroeconomic stability provided by the oil sector, which is the main 'beneficiary' of the military conflict in Eastern Europe.

The economic team (previously led by Manuel Nunes Júnior) refuted the idea that the (short-lived) macroeconomic stability was the result of the oil sector performance in the face of the Russian-Ukrainian conflict, as economist Heitor Carvalho argued.

José de Lima Massano (then governor of BNA) countered the argument of the director of the Center for Economic Research at the Lusíada University of Angola (Cinvestec), Heitor Carvalho, claiming that the stability was the result of the policies implemented by the government.  

Read the full article in the December issue, now available on the E&M app for Android and at login (appeconomiaemercado.com).