Entre as empresas do sector das telecomunicações abrangidas no programa de privatizações do Governo constam a TV Cabo, onde detém 50% das acções através da Angola Telecom, Net One (51%, através da MS Telcom), MS Telcom (100% através da Sonangol), Multitel (30% através da Angola Telecom e da Unitel).
Destas, vale destacar o caso particular da Unitel que, no ano passado, terá alcançado lucros acima de 107,8 mil milhões de kwanzas, segundo contas efectuadas pelo jornal “Mercado” com base no relatório e contas de 2018 da Sonangol que detém uma participação de 25% na operadora de telefonia móvel.
Além da Sonangol, a Unitel tem como accionistas a Vidatel, a Geni e a PT Ventures com 25% cada. Entretanto, até ao momento não houve qualquer pronunciamento oficial sobre a margem de participação a ser colocada à disposição dos privados, no caso da maior operadora de telecomunicações móveis em Angola.
A Sonangol é a empresa com a qual o Estado se faz também representar na Biocom e na Mota-Engil, com uma participação de 20% do capital em cada uma delas. Catalogadas também como sendo de referência nacional, as duas companhias estão listadas para privatização ainda no decurso de 2020, devendo o negócio, em ambos os casos, ser viabilizado por via de concurso público. Do mesmo grupo faz parte igualmente o BAI, onde o Estado detém participações de 9% através da Sonangol.
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