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Subscrição directa e baixa literacia “sufocam” mediadores de seguros no país

Cláudio Gomes
22/8/2023
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Foto:
Cedidas, Isidoro Suka e/ou Carlos Aguiar

O mercado de mediação de seguros é fortemente dominado pelo seguro de subscrição directa por via das agências ou balcões, estando, por isso, “muito abaixo do desejável”.

Tornar a mediação num canal privilegiado para subscrições do serviço é uma das “portas de escape” apontadas pelos operadores.

A actividade de mediação contribuiu para que os prémios de seguro atingissem mais de três mil milhões de kwanzas no quarto trimestre de 2022, um aumento de 100%, face ao ano 2021, e as comissões de seguro directo 267 milhões Kz, representando um crescimento de pelo menos 100%. Ainda assim, a pouca literacia sobre seguros compromete a expansão dos serviços de mediação e contribui para a fraca penetração.

Para a Associação dos Mediadores de Seguros de Angola (AMSA), tornar a mediação num canal “privilegiado” para subscrever seguros, ao invés do canal directo, contribuiria, sobremaneira, para a presença e valorização da actividade no mercado nacional, bem como melhoraria a relação de parceria com as seguradoras e promoveria a sã concorrência.

É na nova Lei n.º 18/22, de 7 de Julho, em posse da Assembleia Nacional, em que os mediadores “apostam” em algumas “cartas”. A lista de soluções integra o surgimento de mediadores de microsseguros, de fundos de pensões, mediadores a título acessório, bem como o comissionamento nos seguros obrigatórios, contrariando o Decreto-Executivo n.º 7/ 03, de 24 de Janeiro.

Leia o artigo completo na edição de Agosto, já disponível no aplicativo E&M para Android e em login (appeconomiaemercado.com).

Direct subscription and low insurance literacy "suffocate" insurance brokers in the country

The insurance brokerage market is heavily dominated by direct subscription insurance through agencies or branches, and therefore is "well below desirable". Making brokerage a privileged channel for service subscriptions is one of the "escape routes" pointed out by operators.

The brokerage activity contributed to insurance premiums reaching over three billion Kwanzas in the fourth quarter of 2022, an increase of 100% compared to 2021, and direct insurance commissions of 267 million Kwanzas, representing a growth of at least 100%. However, the low insurance literacy compromises the expansion of brokerage services and contributes to weak penetration.

For the Angolan Insurance Brokers Association (AMSA), making brokerage a "privileged" channel for subscribing to insurance, rather than the direct channel, would greatly contribute to the presence and valorization of the activity in the national market, as well as improve the partnership relationship with insurers and promote healthy competition.

It is in the new Law No. 18/22, of July 7, in the possession of the National Assembly, where brokers "bet" on some "cards". The list of solutions includes the emergence of microinsurance brokers, pension funds, accessory brokers, as well as commissioning in mandatory insurance, contrary to Executive Decree No. 7/03 of January 24.

Read the full article in the August issue, now available on the E&M app for Android and at login (appeconomiaemercado.com).