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PATROCINADO

Um trampolim para 
o comércio electrónico

Pedro Fernandes
22/1/2020
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Foto:
Carlos Aguiar e Istockphoto

Os investimentos e a consequente transformação digital da banca elevaram os níveis de rendimento do comércio electrónico no país.

Entre 2017 e Outubro de 2019, segundo o mais recente levantamento da Empresa Interbancária de Serviços (EMIS),  os investimentos no sector e a transformação digital da banca permitiram a movimentação de 51 mil milhões de kwanzas.

O principal método de pagamento ao nível do comércio electrónico em Angola é ainda através de referência, nos canais internet banking, Multicaixas Express e ATM (caixas automáticas), revelou a EMIS, em Novembro, durante a Conferência sobre Transformação Digital na Banca, realizada pela Economia & Mercado.

No quadro comparativo, Angola ocupa o lugar número 132 no ranking do comércio electrónico, depois de outros países africanos, como os Camarões (101), o Botswana (100), o Uganda (99) e o Quénia (89), conforme dados apresentados pela chefe de Divisão do Multicaixa Express, Mejidy Silva. Focando-se na transformação digital da banca em Angola, a engenheira informática frisou que a EMIS tem alargado os serviços neste segmento, dos quais se destacam o levantamento de quantias monetárias sem cartão num ATM, assim como o Gateway de pagamentos online.

Já segundo José Gualberto Matos, Presidente da Comissão Executiva (PCE) da EMIS, “é incontestável que a instituição tem de criar condições para que o ecossistema dos pagamentos online se desenvolva também em Angola”.

Nesta senda, prosseguiu, a EMIS colocou recentemente em funcionamento o Multicaixa Express, uma carteira móvel interbancária de pagamentos electrónicos, que tem como instrumento de pagamento o cartão bancário que oferece aos titulares de uma conta bancária e usuários de smartphone a possibilidade de acederem a um conjunto de serviços, desde que tenham acesso à Internet.


Sobre o instrumento de pagamento, José Gualberto Matos refere-se ao mesmo como um canal de pagamento do futuro, “e por isso impulsionador da massificação do pagamento electrónico”, sendo que pode igualmente incentivar a bancarização.

Leia mais na edição de Janeiro de 2020

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